Presidente, que está no Suriname, vai voltar ao Brasil
Porto Velho, RO - A mãe do presidente Jair Bolsonaro (PL), Olinda Bolsonaro, morreu nesta sexta-feira (21), aos 94 anos, em Registro, no interior de São Paulo, onde estava internada desde segunda-feira (17).
A morte foi confirmada por Bolsonaro em uma publicação nas redes sociais. "Que Deus a acolha em sua infinita bondade", ele escreveu. "Nesse momento me preparo para retornar ao Brasil".
O presidente está em viagem oficial ao Suriname, em uma agenda voltada para cooperação na área de energia. Estava prevista uma visita da comitiva presidencial à Guiana nesta sexta-feira
Em homenagem à mãe, ele publicou fotos e vídeos em que aparece ao lado de Olinda e de outros familiares. Em um dos vídeos, ela canta uma música italiana.
Olinda morava em Eldorado, cidade de 15 mil habitantes no Vale do Ribeira, interior de São Paulo. Foi internada em um hospital de Registro, a 56 km de distância. O motivo não foi revelado pela família.
Em 2019, uma das irmãs de Bolsonaro contou à Folha que a mãe tinha lapsos de memória, gostava de assistir programas sobre gastronomia e vida no campo na TV e havia abandonado seu principal hobby, a pintura, que aprendeu em um curso por correspondência.
Olinda Bolsonaro no dia em que tomou a vacina contra Covid, em casa, no interior de São Paulo - Prefeitura de Eldorado
A mãe de Bolsonaro fazia parte de uma família de imigrantes italianos, era dona de casa e passou parte da vida na zona rural. Ela e o marido, o dentista prático Percy Geraldo Bolsonaro, morto em 1995, tiveram sete filhos. O presidente é o terceiro.
Em agosto do ano passado, o presidente visitou a mãe. Estava acompanhado de três filhos, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos). Na ocasião, ele disse que Olinda não o reconhecia mais.
Na madrugada, Eduardo lamentou a morte da avó. "Na memória, momentos doces da minha infância até os mais recentes com ela e sua risada peculiar", disse.
Ministros e ex-ministros do governo também expressaram solidariedade ao presidente. Marcelo Queiroga (Saúde) escreveu que Olinda teve uma vida longa e feliz. "Um exemplo a ser seguido por sua força e coragem".
Tarcísio Gomes de Freitas (infraestrutura) disse ter fé que a mãe do presidente está com os eleitos junto de Deus e desejou força ao mandatário. "O amor dos filhos é evidência de vida justa na terra e galardão no céu".
Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos) também pediu o consolo divido para o presidente e a família e afirmou que Bolsonaro foi um filho extraordinário. "Dona Olinda Bolsonaro, a mãe que ele tanto amou e honrou, foi para o céu. Que Deus console toda família".
Os ex-ministros Ricardo Salles (Meio Ambiente) e Abraham Weintraub (Educação) publicaram notas em solidariedade a Bolsonaro.
O presidente recebeu ainda o apoio de aliados, como a deputada Carla Zambelli (PSL-SP), e ex-aliados, como a deputada paulista Janaina Paschoal.
"Minha solidariedade ao presidente Jair Bolsonaro, familiares e amigos, que nosso Senhor possa confortar o coração de todos. Agora Dona Olinda esta no céu ao lado do Pai", publicou Zambelli.
"Meus sentimentos ao presidente e família, pela partida da Sra. Olinda Bolsonaro. Que seja bem recebida na pátria espiritual", escreveu Janaina.
O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), também prestou condolências. "Meus sentimentos ao presidente Bolsonaro pelo falecimento de sua mãe. Que Deus possa confortar os corações dos amigos e familiares".
Na manhã desta sexta-feira (21), a Secom (Secretaria Especial de Comunicação Social) da presidência divulgou uma nota de pesar.
"A Secretaria Especial de Comunicação Social une-se a toda a equipe de governo e aos brasileiros em condolências e orações pelo falecimento da senhora Olinda Bonturi Bolsonaro, mãe do presidente Jair Bolsonaro. Que Nosso Senhor acolha a alma de dona Olinda e ampare o senhor presidente da República e demais familiares", diz o comunicado.
Fonte: Folha de São Paulo
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