O Banco Central projeta o Drex como a primeira moeda digital oficial do Brasil, proporcionando mais rapidez e praticidade nas transações financeiras. (Foto reprodução) |
Porto Velho, RO - O Banco Central anuncia o desenvolvimento do Drex, a primeira moeda digital oficial do Brasil, que representa uma evolução da cédula física do real. Ainda sem data definida para o lançamento, o Drex está em fase de testes e desenvolvimento, enfrentando desafios tecnológicos e de proteção de dados.
O diretor de Política Monetária do Banco Central, Bruno Araujo, destaca que a maturidade tecnológica necessária para atender aos padrões da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) ainda não foi totalmente alcançada. Araujo ressalta que, diante desse cenário, a operacionalização efetiva do Drex está prevista para ocorrer a partir de 2026, embora essa data seja uma estimativa sujeita a alterações.
A moeda digital será regulamentada pelo Banco Central e emitida exclusivamente em sua plataforma, garantindo as mesmas seguranças e garantias do real tradicional. Seu uso dependerá de bancos ou instituições de pagamento autorizadas pelo BC, permitindo a troca por cédulas de real e vice-versa, com foco principal em transações financeiras.
O Drex promete proporcionar mais agilidade, praticidade e menor custo nas transações contratuais e financeiras realizadas pelos brasileiros. Os usuários poderão efetuar pagamentos em lojas por meio de prestadores de serviço de pagamento e do Pix. Além disso, há a possibilidade de transferência de reais digitais, podendo ser convertidos em depósitos bancários convencionais.
Bruno Araujo destaca que o Drex poderá trazer benefícios sociais, sendo utilizado para o pagamento de programas governamentais no futuro. A moeda digital também é vista como uma medida para dificultar atividades ilícitas, como a lavagem de dinheiro, oferecendo maior rastreabilidade nas transações financeiras.
O nome "Drex" é uma combinação de letras que remetem à sua natureza digital e eletrônica. A letra "D" refere-se a digital, "R" a real, "E" a eletrônico, e "X" representa modernidade e conexão por meio de transações financeiras, seguindo a família de soluções do BC iniciada com o Pix.
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