Governo estima ao menos 2 milhões de inscritos e impacto de R$ 2 bi com novos servidores
Mais de 100 mil pessoas se inscreveram para o Concurso Público Nacional Unificado, informou nesta sexta-feira o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos. As inscrições começaram nesta sexta-feira e vão até o dia 9 de fevereiro.
Ao longo do dia, a plataforma única de inscrições enfrentou instabilidade por causa da alta demanda, mas o problema foi resolvido ao longo da tarde, segundo a pasta.
Neste sábado (20), o ministério divulgará o balanço consolidado do primeiro dia de inscrições. O certame vai selecionar, de uma só vez, 6.640 candidatos para lotação em 21 órgãos públicos federais.
As provas serão aplicadas no dia 5 de maio, em 220 cidades, distribuídas em todos os estados e no Distrito Federal. A taxa de inscrição é R$ 60 para vagas de nível médio e R$ 90, para vagas de nível superior.
Do total de vagas, 2.053 têm salários acima de R$ 10 mil, o equivalente a 30,9%. Com remuneração superior a R$ 15 mil, são 1.405 vagas, ou 21% do total.
O Ministério da Gestão e Inovação (MGI), responsável pelo concurso público , estima pelo menos 2 milhões de candidatos nas provas, que serão aplicadas em 220 cidades do país.
O GLOBO preparou uma ferramenta para o candidato saber encontrar as vagas por faixa salarial. Faça abaixo a sua busca. Se não estiver visualizando a ferramenta, clique aqui.
Os salários variam de acordo com a vaga. Um técnico em informações geográficas e estatísticas do IBGE, de nível médio, terá um piso de R$ 4.008 — salário mais baixo entre os cargos disponíveis.
900 vagas de R$ 22,9 mil
A maior remuneração será também o cargo com maior número de vagas: auditor fiscal do trabalho, que receberá inicialmente R$ 22,9 mil. São 900 vagas para esse cargo.
Haverá reserva de vagas de 5% para pessoas com deficiência e 20% para pessoas negras. Para os cargos na Funai, indígenas terão cota de 30%.
Com a aplicação das provas em todos os estados e no Distrito Federal, em um só dia, o ministério comandado por Esther Dweck, quer descentralizar a realização dos concursos. Com isso, atingir candidatos que não têm condições de viajar para Brasília ou para grandes metrópoles para participar das provas. A perspectiva é que esse modelo de concurso público seja feito a cada dois anos.
— Queremos o serviço público com a cara do Brasil. Já temos uma diversidade regional em Brasília, mas pode ser ampliada. Muitas vezes as pessoas precisam se deslocar para Brasília ou, na melhor das hipóteses, ir para as capitais — disse a ministra.
No momento da inscrição, os candidatos deverão optar por uma das oito áreas de atuação. Depois, deverá indicar os cargos pretendidos por ordem de preferência entre as vagas disponíveis no bloco escolhido.
Apesar da possibilidade de os candidatos concorrerem a todas as vagas de cada bloco, a classificação, na prática, vai depender da exigência do diploma para a vaga. Além da nota atingida, a graduação e as especialidades serão os critérios de corte dentro dos blocos. O candidato pode trocar de bloco ao longo do processo de inscrição.
— Há blocos temáticos com mais de 40 especialidades. Pessoas com qualquer diploma e formação podem se inscrever para qualquer bloco temático. Agora, para algumas especialidades, você vai precisar de um determinado diploma — disse Maria Aparecida Ferreira, diretora do Departamento de Provimento e Movimentação de Pessoal do MGI.
As provas serão divididas em dois momentos, no mesmo dia. Serão aplicadas avaliações objetivas, com estrutura comum a todos os candidatos, e provas específicas e dissertativas com base nos blocos temáticos.
— Os órgãos estão desesperados, e a expectativa é preencher tudo este ano, começando a chamar as pessoas (aprovadas) a partir de agosto — disse a ministra Esther Dweck.
Fonte: O GLOBO
900 vagas de R$ 22,9 mil
A maior remuneração será também o cargo com maior número de vagas: auditor fiscal do trabalho, que receberá inicialmente R$ 22,9 mil. São 900 vagas para esse cargo.
Haverá reserva de vagas de 5% para pessoas com deficiência e 20% para pessoas negras. Para os cargos na Funai, indígenas terão cota de 30%.
Com a aplicação das provas em todos os estados e no Distrito Federal, em um só dia, o ministério comandado por Esther Dweck, quer descentralizar a realização dos concursos. Com isso, atingir candidatos que não têm condições de viajar para Brasília ou para grandes metrópoles para participar das provas. A perspectiva é que esse modelo de concurso público seja feito a cada dois anos.
— Queremos o serviço público com a cara do Brasil. Já temos uma diversidade regional em Brasília, mas pode ser ampliada. Muitas vezes as pessoas precisam se deslocar para Brasília ou, na melhor das hipóteses, ir para as capitais — disse a ministra.
No momento da inscrição, os candidatos deverão optar por uma das oito áreas de atuação. Depois, deverá indicar os cargos pretendidos por ordem de preferência entre as vagas disponíveis no bloco escolhido.
Apesar da possibilidade de os candidatos concorrerem a todas as vagas de cada bloco, a classificação, na prática, vai depender da exigência do diploma para a vaga. Além da nota atingida, a graduação e as especialidades serão os critérios de corte dentro dos blocos. O candidato pode trocar de bloco ao longo do processo de inscrição.
— Há blocos temáticos com mais de 40 especialidades. Pessoas com qualquer diploma e formação podem se inscrever para qualquer bloco temático. Agora, para algumas especialidades, você vai precisar de um determinado diploma — disse Maria Aparecida Ferreira, diretora do Departamento de Provimento e Movimentação de Pessoal do MGI.
As provas serão divididas em dois momentos, no mesmo dia. Serão aplicadas avaliações objetivas, com estrutura comum a todos os candidatos, e provas específicas e dissertativas com base nos blocos temáticos.
— Os órgãos estão desesperados, e a expectativa é preencher tudo este ano, começando a chamar as pessoas (aprovadas) a partir de agosto — disse a ministra Esther Dweck.
Fonte: O GLOBO
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