Francês é o novo camisa 9 do Real Madrid, time que sempre sonhou em defender

Mbappé é o novo camisa 9 do Real Madrid — Foto: Pierre-Philippe MARCOU / AFP

Porto Velho, Rondônia - 
O atacante francês Kylian Mbappé vai recorrer à Federação Francesa e à UEFA para pedir ao Paris Saint-Germain, seu ex-clube, salários e bônus que considera que não lhe foram pagos antes do fim de seu contrato. Os valores atrasados giram em torno de 55 milhões de euros (cerca de R$ 330 milhões na cotação atual), apontou o jornal francês Le Monde nesta terça-feira.

Em junho, os advogados do jogador, que agora veste a camisa 9 do Real Madrid, já tinham feito uma reclamação ao PSG dos valores que consideravam que ainda deveriam ser pagos. No entanto, o periódico europeu alerta que o atacante deu mais um passo o comitê jurídico da Liga de Futebol Profissional Francesa (LFP) e, por meio da Federação Francesa de Futebol (FFF), à União das Associações Europeias de Futebol (UEFA).

Mbappé busca, quase dois meses após o fim de seu contrato em Paris, com o seu principal acionista do ex-clube, a Qatar Sports Investments, o último terço de um bônus de assinatura (36 milhões de euros brutos) que esperava ter recebido em fevereiro. Além disso, também pede seus últimos três meses de salário previstos no contrato (abril, maio e junho), assim como um "bônus ético" relativo ao período.

O pedido formal do advogado do atleta foi enviado em meados de junho, conforme revelado pelo L'Equipe. A Liga poderá, a partir da decisão, por proibir que o PSG contrate jogadores. O clube também arrisca ver a sua licença UEFA, concedida aos participantes nas competições europeias, ser anulada.

A primeira reclamação de Mbappé foi em 8 de agosto, quando relatou o caso ao comitê jurídico da LFP, citando o artigo 259 da carta do futebol profissional, que estabelece que "os salários devem ser pagos pelos clubes aos jogadores sob contrato até o último dia de cada mês, no máximo, de acordo com as condições do direito comum." No dia 13 do mesmo mês, os advogados do atacante enviaram uma carta à FFF, pedindo que informasse à UEFA, o órgão que governa o futebol na Europa, sobre os fatos.


Fonte: O GLOBO