Segundo tribunal israelense, o vazamento poderia ter prejudicado um acordo sobre a libertação de reféns em Gaza. // Foto: Reprodução

Porto Velho, Rondônia - Um ex-porta-voz do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu (foto) foi detido por divulgar documentos militares confidenciais à imprensa sem autorização.

O tribunal Rishon LetZion suspendeu a ordem de sigilo sobre o nome do principal suspeito no caso do suposto vazamento de documentos confidenciais de dentro do gabinete do premiê israelense: Eliezer Feldstein.

Segundo a corte, o vazamento poderia ter prejudicado um acordo sobre a libertação de reféns em Gaza.

Quatro pessoas, incluindo membros do gabinete de segurança israelense, além de Eliezer Feldstein, estão atualmente detidas, de acordo com o tribunal.

Uma investigação foi aberta pelo Shin Bet (serviço secreto israelense), pelos serviços de informação, e pelo exército do país após a publicação, em setembro, pelos jornais Jewish Chronicle, de Londres, e o alemão Bild, de dois artigos baseados em documentos militares confidenciais.

Um deles detalhou um suposto plano de Yahya Sinwar, então líder político do Hamas, para fugir da Faixa de Gaza com os reféns em direção ao Egito por meio do corredor Filadélfia, uma zona de segurança na fronteira entre Gaza e o Egito.

O outro artigo baseou-se em notas apresentadas como provenientes da liderança do Hamas sobre a estratégia do então líder para frustrar as negociações sobre a libertação dos reféns.

Essa informação, em parte falsa, segundo o tribunal, teria “prejudicado a capacidade dos órgãos de segurança para atingir o objetivo de libertar as pessoas raptadas”.

A corte impôs sigilo em grande parte da investigação.

Fonte: O Antagonista